sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nova história da arte

Uma obra de referência no domínio da história da arte (HA) é a de Martin Kemp, História da Arte no Ocidente, da Verbo, edição portuguesa de 2007. Trata-se de uma excelente obra com uma visão actualizada dos problemas da arte, cultura e sociedade. Os seus capítulos não estão organizados em torno de "estilos" ou de preconceitos arcaicos: ao invés, o autor usa temas aglutinantes como ideias, conceitos ou ideologias. Por isso, nem sempre foca todos os géneros artísticos em cada época. Trata-se de uma obra que não é primária, isto é, só deve ser lida por quem já tem alguns conhecimentos básicos em HA. Sugiro a aquisição deste livro a todos os meus alunos. Aproveitem o Natal, que está à porta...
Boas leituras!...

RODIN E A ESCULTURA NA 2ª METADE DO SÉC. XIX

Eis o sítio electrónico do Museu Rodin, com informações sobre a sua vida e obra:

http://www.musee-rodin.fr/accueil.htm

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

VISITA À QUINTA DA REGALEIRA





No dia 12 de Novembro corrente fomos à Regaleira em Sintra com as turmas do 12º C,E,F,H, entre outras. Os resultados foram muito positivos. Visitámos os jardins e o palácio. O tema do revivalismo da Quinta da Regaleira sairá no próximo teste sobre o Romantismo.
Tópicos a relembrar da visita:
1) Proprietário aquando das obras revivalistas: Carvalho Monteiro, de família burguesa enriquecida no Brasil;
2) Autor do projecto: o cenógrafo italiano Luigi Manini;
3) Data: finais do XIX, princípios do XX;
4) Estilo: revivalismo romântico historicista neomanuelino na casa, anexos, portões e capela;
5) Jardim: estrutura e decoração de jardim romântico de cenas, com revivalismos diversos (neomanuelino, neogótico, neoárabe, rupestre, etc.): o jardim integra lagos, cascatas, fontes, grutas artificiais, poços com escadarias, bancos, estatuária e alamedas com rica vegetação luxuriante e exótica.
6) Existe uma vertente mais hermética e obscura da quinta, com a existência de uma simbologia maçónica nalgumas decorações e estruturas. Mas desconhece-se que Carvalho Monteiro (CM) fosse da maçonaria.
7) A localização da casa de C.M. situa-se numa zona de antigas quintas da velha aristocracia portuguesa e perto da residência de Verão da família real, na Pena. Esta proximidade e a exuberância patética do revivalismo fantasista da casa demonstra o desejo enorme deste burguês se projectar socialmente.
Fotos gentilmente cedidas pela aluna Mariana Cordeiro (12ºF)