segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FONTES E DOCUMENTOS HISTÓRICOS (10º ANO)

A História (no geral) e a História das Artes usam fontes. Os seus conhecimentos assentam, pois, em informações que são recolhidas nas fontes históricas.
As fontes históricas dividem-se em documentais e não documentais.
As não documentais são vestígios do passado deixados pelo homem e pela natureza de forma involuntária (ossadas, pegadas de dinossaurio, etc.).
As documentais (ou documentos históricos) foram deixadas voluntariamente pelo homem e dividem-se em documentos escritos e não escritos (ou iconográficos).
Os documentos escritos podem ser manuscritos (cartas, livros antigos escitos à mão, etc.), gravados (na pedra, barro, etc.) ou impressos em papel (livros, jornais, etc.).

Os documentos não escritos ou iconográficos são de diversa índole: pintura, desenho, escultura, estátuas e baixos-relevos, edifícios, armas, roupas, tapetes, vasos, etc., etc.
Existem documentos históricos mistos que são aqueles que conjugam escrita com iconografia. Exemplos: inscricões em lá~pides funerárias, moedas e medalhas, etc.

Os documentos históricos devem ainda ser divididos em coevos e não coevos.
Os documentos coevos são aqueles que pertencem à própria época que estudamos, foram produzidos pelos homens que lideraram ou viveram os acontecimentos. Com são uma fonte directa dos acontecimentos, os documentos coevos são os mais importantes no estudo da História e da História da Arte. Por exemplo: no estudo do Império Napoleónico, um documento coevo pode ser uma carta escrita por Napoleão a um dos seus generais.
Os documentos não coevos são aquele que foram produzidos em épocas posteriores aos acontecimentos estudados, mas que também nos dão informações úteis, embora já tardias e indirectas. Estes documentos exigem um maior cuidado no seu tratamento. Por exemplo: no estudo sobre o Rei Luís XIV, um documento não coevo pode ser um relato escrito por um dos seus netos sobre o seu avô.

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