quinta-feira, 10 de dezembro de 2009

FRESCOS ITALIANOS (RENASCIMENTO)

Acede a alguns dos mais belos frescos italianos aqui:
Frescos.pps

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Nova história da arte

Uma obra de referência no domínio da história da arte (HA) é a de Martin Kemp, História da Arte no Ocidente, da Verbo, edição portuguesa de 2007. Trata-se de uma excelente obra com uma visão actualizada dos problemas da arte, cultura e sociedade. Os seus capítulos não estão organizados em torno de "estilos" ou de preconceitos arcaicos: ao invés, o autor usa temas aglutinantes como ideias, conceitos ou ideologias. Por isso, nem sempre foca todos os géneros artísticos em cada época. Trata-se de uma obra que não é primária, isto é, só deve ser lida por quem já tem alguns conhecimentos básicos em HA. Sugiro a aquisição deste livro a todos os meus alunos. Aproveitem o Natal, que está à porta...
Boas leituras!...

RODIN E A ESCULTURA NA 2ª METADE DO SÉC. XIX

Eis o sítio electrónico do Museu Rodin, com informações sobre a sua vida e obra:

http://www.musee-rodin.fr/accueil.htm

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

VISITA À QUINTA DA REGALEIRA





No dia 12 de Novembro corrente fomos à Regaleira em Sintra com as turmas do 12º C,E,F,H, entre outras. Os resultados foram muito positivos. Visitámos os jardins e o palácio. O tema do revivalismo da Quinta da Regaleira sairá no próximo teste sobre o Romantismo.
Tópicos a relembrar da visita:
1) Proprietário aquando das obras revivalistas: Carvalho Monteiro, de família burguesa enriquecida no Brasil;
2) Autor do projecto: o cenógrafo italiano Luigi Manini;
3) Data: finais do XIX, princípios do XX;
4) Estilo: revivalismo romântico historicista neomanuelino na casa, anexos, portões e capela;
5) Jardim: estrutura e decoração de jardim romântico de cenas, com revivalismos diversos (neomanuelino, neogótico, neoárabe, rupestre, etc.): o jardim integra lagos, cascatas, fontes, grutas artificiais, poços com escadarias, bancos, estatuária e alamedas com rica vegetação luxuriante e exótica.
6) Existe uma vertente mais hermética e obscura da quinta, com a existência de uma simbologia maçónica nalgumas decorações e estruturas. Mas desconhece-se que Carvalho Monteiro (CM) fosse da maçonaria.
7) A localização da casa de C.M. situa-se numa zona de antigas quintas da velha aristocracia portuguesa e perto da residência de Verão da família real, na Pena. Esta proximidade e a exuberância patética do revivalismo fantasista da casa demonstra o desejo enorme deste burguês se projectar socialmente.
Fotos gentilmente cedidas pela aluna Mariana Cordeiro (12ºF)

segunda-feira, 26 de outubro de 2009

FONTES E DOCUMENTOS HISTÓRICOS (10º ANO)

A História (no geral) e a História das Artes usam fontes. Os seus conhecimentos assentam, pois, em informações que são recolhidas nas fontes históricas.
As fontes históricas dividem-se em documentais e não documentais.
As não documentais são vestígios do passado deixados pelo homem e pela natureza de forma involuntária (ossadas, pegadas de dinossaurio, etc.).
As documentais (ou documentos históricos) foram deixadas voluntariamente pelo homem e dividem-se em documentos escritos e não escritos (ou iconográficos).
Os documentos escritos podem ser manuscritos (cartas, livros antigos escitos à mão, etc.), gravados (na pedra, barro, etc.) ou impressos em papel (livros, jornais, etc.).

Os documentos não escritos ou iconográficos são de diversa índole: pintura, desenho, escultura, estátuas e baixos-relevos, edifícios, armas, roupas, tapetes, vasos, etc., etc.
Existem documentos históricos mistos que são aqueles que conjugam escrita com iconografia. Exemplos: inscricões em lá~pides funerárias, moedas e medalhas, etc.

Os documentos históricos devem ainda ser divididos em coevos e não coevos.
Os documentos coevos são aqueles que pertencem à própria época que estudamos, foram produzidos pelos homens que lideraram ou viveram os acontecimentos. Com são uma fonte directa dos acontecimentos, os documentos coevos são os mais importantes no estudo da História e da História da Arte. Por exemplo: no estudo do Império Napoleónico, um documento coevo pode ser uma carta escrita por Napoleão a um dos seus generais.
Os documentos não coevos são aquele que foram produzidos em épocas posteriores aos acontecimentos estudados, mas que também nos dão informações úteis, embora já tardias e indirectas. Estes documentos exigem um maior cuidado no seu tratamento. Por exemplo: no estudo sobre o Rei Luís XIV, um documento não coevo pode ser um relato escrito por um dos seus netos sobre o seu avô.

POWER POINT SOBRE O QUE É A ARTE - 10ºANO

Acede aqui:

http://www.mediafire.com/?yk9ku65kf58a3k1

sábado, 24 de outubro de 2009

T.P.C. PARA TODAS AS TURMAS DO 12º ANO

A Baixa Pombalina em Lisboa e os valores do espíreito das Luzes
Lê a pág. 105 do teu Manual e responde às seguintes questões:
1- Identifica o fenómeno natural que deu origem ao projecto da baixa pombalina e o nome do seu responsável político.
2- Enuncia os nomes dos três arquitectos envolvidos neste projecto.
3- Descreve as características inovadores deste projecto/obra e identifica a razão pela qual ele se integra no espírito das Luzes.

Nota: trabalho a entregar processado em computador, com a identificação completa do aluno/turma.

POWER POINTS DO 11º ANO: CULTURA DO PALÁCIO

Para acederes aos ppt sobre a Cultura do palácio clica nos seguintes sites:
http://www.4shared.com/file/143148959/862e8ad0/51_Palcio_-_introducao.html
http://www.4shared.com/file/143148964/d3b2a5ae/A_arquitectura_italiana_do_Primeiro_Renascimento.html
http://www.4shared.com/file/143148965/a4b59538/A_ESCULTURA_DO_RENASCIMENTO_ITALIANO.html
http://www.4shared.com/file/143148954/f89ff66d/Pintura_Renascimento.html

POWER POINTS DO 11º ANO: CULTURA DA CATEDRAL

Para acederes aos ppt sobre a Cultura da Catedral, clica nos seguintes sites:

http://www.4shared.com/document/vDtMG1Vt/_2__RENASCIMENTO_SEC_XII.html
http://www.4shared.com/document/SYyMN2FL/O_casamento_de_Frederico_III.html
http://www.4shared.com/document/xIeGJrEu/DANTE_ALIGHIERI__E_A_DIVINA_CO.html
http://www.4shared.com/document/pqs9_Kvl/A_ESCULTURA_GTICA.html

segunda-feira, 19 de outubro de 2009

segunda-feira, 27 de julho de 2009

NEOCLASSICISMO E ROMANTISMO: GÉNESES DIFERENTES?


O séc. XVIII é um século de revolução intelectual. A par do que acontecia na filosofia e na teoria política, a crítica de arte e a história da arte sofrem uma evolução na sua metodologia e objectivos. A tomada de consciência da civilização europeia veio pôr em causa a sua identidade. Ela era fruto de um passado greco-latino ou de uma civilização medieval? Esta questão veio a traduzir-se em dois movimentos artísticos. No fundo, estava subjacente a ambos um mesmo espírito, desejoso de novidade e de apresentar propostas alternativas à tradição barroca. O retorno ao passado longínquo significava assim a consumação da ruptura total com o rococó , explicando a necessidade de recorrer a "revivalismos", não tanto por razões artísticas quanto teórico-filosóficas.

Se o neoclassicismo define toda uma atitude mental, o romantismo não lhe fica atrás. Por outro lado, ambos nascem quase simultaneamente, embora um só se desenvolva plenamente no séc. XIX (o romantismo), o que torna difícil estabelecer barreiras temporais absolutas. Alguns autores consideram o neoclassicismo como um elemento episódico. Não cremos que tal seja totalmente verdade. Ele será mais um ponto de chegada de um caminho que a Europa percorria desde o renascimento, enquanto que o romantismo (na sua acepção mais lata) poderá ser tomado como um ponto de partida para uma nova etapa. Marcada pela filosofica das luzes, a procura da ciência e simultaneamente do irracional, a fidelidade aos antigos e as visões utópicas, o desejo de um retorno à simplicidade primitiva e o nascimento da era industrial, a criação artística dos finais do séc. XVIII e dos princípios do séc. XIX será unificada por uma poderosa renovação, contudo marcada pela violência dos contrastes e da variedade das experiências.

Friedrich Schlegel foi o primeiro a empregar os termos "clássico" e "romântico" para caracterizar a divergência que se fazia sentir no campo artístico e da teoria da arte. Sinteticamente, pode caracterizar-se o neoclassicismo como apreciador da perfeição, do acabado; e o romantismo, por seu lado, favorecendo a ideia de infinito e do subjectivo, na medidade em que procura mostrar o que é misterioso e inexplicável na vida do espírito e da natureza. Isto explica em parte as novas perspectivas que o romantismo abrirá no campo das relações homem-natureza, estabelecendo um verdadeiro culto da paisagem, do selvagem, do exótico e do natural.

Embora os dois movimentos desenvolvam uma grande simpatia pelo passado, o neoclassicismo é que se prende mais com os sues ideais. De facto, ele foi moldado pelo desenvolvimento que a arquitectura levou até aí, pelas grandes viagens de exploração à Grécia e pelas expedições arqueológicas em Itália e, finalmente, por uma sistemática recolha de documentos,... enfim, todos estes aspectos contribuindo para restaurar a arte clássica.

De facto, pode dizer-se que o neoclassicismo é, sobretudo, uma arte assente na arqueologia e no estudo directo das fontes clássicas. Assim, o neo-palladianismo, como "revivalismo" duma já interpretação da arte clássica elaborada por Palladio no renascimento, não se pode comparar com o denominado "estilo dórico", este sim considerado como a verdadeira essência do neoclassicismo. Contudo, o neo-palladianismo é animado pelo mesmo espírito que anima o neoclassicismo; apenas foi uma etapa introdutória, que a própria Inglaterra soube ultrapassar com os irmãos Adam.

Por seu lado, o romantismo prende-se a aspectos mais gerais, que se situam num campo sobretudo mental: o individualismo, a intuição da vida subjectiva e a intensidade vivente. Seguindo este raciocínio, pode dizer-se que o neoclassicismo surgiu de uma necessidade de se quebrar com a tradição cultural e artística anterior; o espírito subjacente, com poucas alterações, serviu-se primeiramente de umr ecurso ao passado antigo; depois, a evolução das descobertas nos outros campos do conhecimento, e portanto das mentalidades e das sensibilidades,, levava a que o recurso à arte antiga ficasse ultrapassado. Sucedeu-lhe uma fuga para a Idade Média, mas o mais importante foi o facto do espírito romântico ir tomar forma aos poucos, manifestando-se com tanta força e autonomia que era impossível permanecer parado.
Ou seja, o mesmo espírito que deu azo ao neoclassicismo acabou por o "trair". É sabido que o neoclassicismo continuou a exercer as suas influ~encias durante muito tempo na arte europeia, mas a partir de uma certa altura as inovações artísticas e literárias estariam já seguindo outro rumo. O neoclassicismo ganhou um grande desenvolvimento em França, facto que em parte pode ser explicado pelo fenómeno revolucionário e depois imperialista e pelo culto napoleónico, bem como o academismo. Em certa medida, o retardamento do romantismo naquele país deve-se a tal. Simultaneamente, nasciam fora de França indícios de outro movimento: os exemplos de Goya na Espanha ou de Füssli (suíço) e de Blake na Inglaterra, etc.
Concluindo, pode dizer-se que o novo espírito que informou a arte nascente na segunda metade do séc. XVIII assentava numa fuga para o antigo, para a natureza, para o sentimento e o sobrenatural. Os movimentos que dele surgiram tomaram, depois, caminhos separados.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

CANTO GREGORIANO


A música foi desde sempre que a Humanidade existiu um elemento primordial nas actividades e celebrações religiosas. Ajuda os indivíduos a sentirem um clima especial, confere dignidade e magia aos actos litúrgicos. No cristianismo, a música e o canto também ajudam a proferir as orações. O canto gregoriano é precisamente isso, uma oração cantada, em que a palavra é superior à nota musical.
O Papa Gregório (na imagem ao lado) implementou o canto gregoriano no ritual cristão no séc. VI. O canto gregoriano é um género de música vocal monofónica, monódica (com uma só melodia), não acompanhada por música.
As características foram herdadas dos salmos judaicos, assim como dos modos (ou escalas, mais modernamente) gregos.
No teu Manual, na parte 2, tens nas páginas 82 e 83 mais informação sobre este tema, imagens e um mapa histórico com a difusão dos centros de ensino desta música na Europa medieval.

Experimenta pesquisar em sites sobre música medieval e canto gregoriano para conheceres melhor este género musical. Um site onde podes ouvir exemplos de canto gregoriano é:

http://www.christusrex.org/www2/cantgreg/cantos_selec.html
http://www.christusrex.org/www2/cantgreg/cantos_selec.html

sexta-feira, 8 de maio de 2009

POWER POINTS ARTE ROMÂNICA

Acede aos sites com os power points das aula sobre arte e cultura românicas:

Arte paleocristã:
http://www.megaupload.com/?d=CVWDFVQW
Estilo triunfal:
http://www.megaupload.com/?d=VZO3FS4L
Portal da Glória (escultura):
http://www.megaupload.com/?d=N2R338T6
S. Pedro de Rates:
http://www.megaupload.com/?d=0798PADF
Tópicos do românico:
http://www.megaupload.com/?d=XCTSHTSU
Pintura românica:

segunda-feira, 16 de março de 2009

NOVO: Visita cidades importantes na Idade Média

FAZ UMA VISITA VIRTUAL A ALGUMAS CIDADES DE DESTAQUE NA IDADE MÉDIA: VIAJA, SONHA E APRENDE...
ISTAMBUL: http://www.imagensviagens.com/istambul.htm
ASSIS: http://www.imagensviagens.com/assissi.htm
REIMS: http://www.imagensviagens.com/reims.htm
BRUGES: http://www..imagensviagens.com/brugge.htm
ROMA:http://www.imagensviagens.com/roma.htm
ROUEN: http://www.imagensviagens.com/rouen.htm
PARIS: http://www.imagensviagens.com/paris.htm
PRAGA: http://www.imagensviagens.com/praga.htm
VENEZA: http://www..imagensviagens.com/veneza.htm

quarta-feira, 11 de março de 2009

VISITA ESTUDO AO NÚCLEO ARQUEOLÓGICO DO BCP


Núcleo Arqueológico do BCP, na R. dos Correeiros em lisboa (Baixa). Trata-se de um espólio arquitectónico e museológico que remonta à antiguidade e que permite ter uma visão geral da evolução da cidade e dos diversos povos que a habitaram.
O sítio do BCP onde poderás antever a visita é:
http://www.millenniumbcp.pt/pubs/pt/grupobcp/fundacaobcp/nucleoarqueologico/;jsessionid=FMILIFFA51ZC5QFIAMFSFGGAVABQWIY4
Próximo do Arco da Rua Augusta, a ocupar quase por inteiro um quarteirão pombalino da baixa de Lisboa, situa-se o edifício sede do Millennium bcp, com fachada para a Rua Augusta e traseiras para a Rua dos Correeiros. Entre 1991 e 1995, no decorrer das obras de remodelação aí efectuadas, a perfuração do pavimento pôs a descoberto estruturas arqueológicas de civilizações que, ao longo dos tempos, habitaram Lisboa. Neste local podem encontrar-se vestígios dos seguintes períodos:

Período Ibero-Púnico - Ancoradouro seguro, já a partir do século VII a.C. o "sítio de Lisboa" é visitado por mercadores marítimos Fenícios e Cartagineses, na procura de metais preciosos. Com o passar do tempo, as visitas tornaram-se cada vez mais frequentes e as demoras mais prolongadas, o que obrigou, entre os séculos VII e V a.C., a fixar, na margem do esteiro do rio Tejo, presumivelmente as primeiras construções habitacionais.

Período Romano - No esteiro do Tejo, área muito sensível a movimentos tectónicos, como assoreamento, aparecem novas formas de ocupação. A partir do século I d.C. instala-se um importante núcleo de preparados piscícolas, que terá laborado até finais do século IV d.C. . As fábricas eram constituídas por tanques - cetárias - de dimensões diversas, poços e edifícios de apoio às unidades fabris. A área onde se insere o Núcleo destinar-se-ia sobretudo à reparação de conservas de peixe salgado, o que se depreende da dimensão e da presença de ânforas normalmente usadas no transporte do produto. Em plano mais específico, há fortes indícios que levam a concluir, também, da produção de molhos - garum . Outra estrutura que podemos observar trata-se do primeiro mosaico polícromo "in situ" datado do século III d.C. e um complexo de três piscinas.

Período Visigótico - Em 411, os povos, ditos bárbaros, dividem entre si o espaço ibérico, tendo a Lusitânia sido dominada pelos Alanos, seguindo-se os Visigodos e os Suevos. Deste período podemos observar no Núcleo uma sepultura com um corpo no seu interior e que por sua vez se encontram dentro de um tanque romano.

Período Islâmico - No ano de 714, dá-se a ocupação árabe. Lisboa era, nessa época, a plataforma natural de encontro e redistribuição de uma série de vias terrestres já utilizadas pelos Romanos. A estrada do Norte partia da zona portuária do actual Rossio, atravessava os campos e hortas de Alvalade - cujo topónimo é albalat que significa em árabe, caminho - dirigindo-se a Santarém, seguindo depois a Braga. Em relação à sua presença no Núcleo, algumas das estruturas romanas são reutilizadas em novas funções, designadamente silos; aparecem vários artefactos do espólio islâmico, fabricados já com a técnica do vidrado.

Período Medieval - A Lisboa muçulmana, em finais do século XI, era a mais importante do Oriente Ibérico. A exploração do ouro retirado do Mar da Palha e das Minas de Almada é também, uma referência permanente nos autores da época. No entanto, a actividade principal parece ter sido a piscícola, podendo-se ver algumas peças no Núcleo que nos retratam esse facto. Com o início da Reconquista Cristã a partir do norte da Península Ibérica, a cidade de Lisboa, bem como todo o seu território, são conquistados aos Muçulmanos em 1147. A partir do século XIII, a corte passa a residir permanentemente em Lisboa. Deste período, destaque para um magnifíco pichel de origem francesa. Na segunda metade do século XIV, dá-se a expansão urbana da cidade surgindo a "Cerca Fernandina", que integra não só os novos bairros, mas também os bairros de Alfama e Mouraria. Lisboa fica ao nível das cidades mais importantes da Europa, passando a ser a grande impulsionadora do período, que se aproxima, da expansão quinhentista.

Período Quinhentista - Período muito importante para a história da cidade de Lisboa, mantendo-se o movimento de transformações urbanas já iniciado. A cidade prepara-se para responder ao desafio da Expansão com o seu intenso comércio, tornando-se um dos portos mais importantes da Europa. Do período quinhentista vários artefactos existem em exposição, no entanto grande parte ainda se encontra em investigação.

Período Pombalino - O quarteirão pombalino, onde se encontra o Núcleo, insere-se na malha urbana medieval da freguesia de S. Julião, onde se identificaram dois troços de rua dos Carapaceiros e da rua do Chancudo, ruas que subsistiram até ao Terramoto de 1755. O Terramoto do dia 1º de Novembro de 1755 marca o desaparecimento de parte da Lisboa Maneirista e Barroca e dos bairros de tradição árabe-medieval da baixa. O esforço célere de Sebastião José de Carvalho e Melo - Marquês de Pombal - e o seu espírito iluminista permitem que se iniciem rapidamente as demolições, aterros e reconstrução segundo um traçado rectilínio, dando assim uma nova imagem de cidade que se desenvolve a partir de um eixo, marcado pela Rua Augusta e que liga as duas principais praças da cidade - o Rossio e a Praça do Comércio ou Terreiro do Paço. As diferentes actividades são organizadas por rua, segundo um preceito medieval. Ainda hoje subsistem, em certa medida na baixa Pombalina, arruamentos que obedecem a esta primitiva organização.A Baixa Pombalina assenta em terrenos de aluvião, e com o nível freático sempre presente. Desta forma é concebida uma estrutura de estacaria em pinho verde, cravada no nível freático, servindo de embasamento para os alicerces. Pela primeira vez é construída de uma forma sistemática uma rede de esgotos domésticos, dando para o esgoto central sob a rua. Poderão ser vistos exemplos destas inovações no Núcleo Arqueológico. Surge também um sistema anti-sísmico designado por "gaiola", estrutura interior do prédio totalmente construída em madeira de carvalho e azinho.Ao nível das lojas, as salas são abobadadas com tijoleira e pavimentadas com lages em calcário. Embora a vocação da Baixa Pombalina seja o comércio, algumas actividades industriais e oficinais são no entanto reactivadas nesta área da cidade. No núcleo surgiu um forno de tratamento do ferro.
Boa visita!

segunda-feira, 2 de março de 2009

power point sobre ARTE PALEOCRISTÃ e ESTILO TRIUNFAL

Copia os nomes dos ficheiros e acede pelo google:
arte paleocristã
http://www.mediafire.com/file/timmkcxum2x/power point arte paleocrista.ppt
http://www.mediafire.com/file/timmkcxum2x/power point arte paleocrista.ppt

estilo triunfal
http://www.mediafire.com/download.php?yzxznwyduok

segunda-feira, 16 de fevereiro de 2009

ARTE PALEOCRISTÃ

Visita os sites sobre:

arte paleocristã e primeiros tempos do cristianismo
http://pt.wikipedia.org/wiki/Arte_paleocrist%C3%A3
arquitectura e decoração
http://www.slideshare.net/Silent/arquitectura-paleocristiana
catacumbas cristãs em Roma
http://www.catacombe.roma.it/indice_br.html

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009

VISITA O PANTEÃO DE ROMA (A "3D)"

Visita a 3d o panteão de Roma:

http://www.arounder.eu/pantheon/pantheon.html

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009

FICHA FORMATIVA SOBRE ESCULTURA ROMANA

Nota: esta ficha é para ser realizada com base na leitura do teu manual.

Com base no texto da pág. 128, responde às seguintes questões:
1.1 Quais eram as três finalidades dos relevos na arquitectura romana?
1.2 Indica os seis locais que recebiam relevos, tal como o manual os refere.
1.3 Compara as duas figuras da mesma pág. 128 (relevos grego e romano) e aponta as diferenças referidas nas suas legendas.
1.4 Quais são as técnicas que os relevos têm em comum com a pintura?
1.5 Identifica os dois exemplos de relevos na arquitectura comemorativa, referidos no manual.
1.6 Na seguinte frase, risca o que não interessa: “Na Ara Pacis Augustae, as personagens são / não são individualizadas.”
Observa a fig.76 da pág. 129 e responde às questões:
2.1 Quantas personagens são aí retratadas?
2.2 Qual o material da obra?
2.3 Como são representadas as vestes?
2.4 Por que razão aparecerá o casal de noivos?
De seguida, lê a pág. 136 e responde às questões:
3.1 Com base na coluna de texto (em fundo branco) sobre a biografia de Trajano, indica:
a) Data de nascimento de Trajano; b) Data de morte; c) Província de origem, d) Características de personalidade; e) Grandes obras públicas executadas; f) Dois territórios por si conquistados.
3.2 Com base no texto do lado esquerdo da mesma pág. 136, indica:
3.2.1Qual a função da coluna de Trajano
3.2.2 Quais as suas medidas
3.2.3 Qual a sua localização
3.2.4 Quais os temas da sua decoração
Com base no texto da pág. 138, responde às questões:
4.1 Quantas cenas estão esculpidas na coluna?
4.2 Como se articulam as cenas?
4.3 O que significa, neste caso, a expressão “horror ao vazio”?

FICHA FORMATIVA SOBRE ARQUITECTURA ROMANA

Nota: esta ficha é para ser realizada com base na leitura do teu manual.

Com base no texto a partir da pág. 104, responde às seguintes questões:
1.1 Qual é a principal fonte histórica escrita para o estudo da arquitectura romana antiga?
.2 Indica os cinco tipos de “opus” (ou tipos de construção) mais usados pelos romanos? Descreve um deles.
1.3 Indica as duas fontes culturais de inspiração da arquitectura romana.
1.4 Identifica os quatro principais materiais usados nas construções romanas.
1.5 Indica um sinónimo para o termo técnico de paramento.
Observa a cronologia da pág. 105 e indica:
2.1 Qual o período de aparecimento das primeiras inovações romanas na arquitectura
2.2 Qual o período de ouro da arquitectura romana
De seguida, lê a pág. 106 e responde às questões:
3.1 Explica com o máximo de pormenor o novo sistema construtivo romano e suas inovações técnicas
3.2 Identifica as tipologias de edifícios onde ocorreram as maiores inovações técnicas romanas.
3.3 Define “terraplanagem” e explica a sua importância na construção
3.4 Identifica o arco mais usado pelos romanos.
Observa as figuras de dois templos na pág.108 e descreve as diferenças entre elas.

FICHA FORMATIVA SOBRE ROMA

Nota: esta ficha é para ser realizada com base na leitura do teu manual.
Com base no texto da pág. 86, responde às seguintes questões:
1.1 O que é “romanização?
1.2 Indica duas regiões do império romano em África; duas na Europa. Indica o mar que unia o império.
1.3 Indica a “época de ouro” da civilização romana e o homem que governou Roma nesse período.
Observa a Cronologia da pág.87 e indica as datas de:
2.1 fundação de Roma
2.2 fundação da república romana
2.3 início da conquista da península Ibérica
2.4 início do governo de César Augusto
2.5 início do governo de Trajano
2.6 início do governo de Constantino
2.7 divisão do impérios romano do Ocidente e do Oriente
2.8 queda do império romano do Ocidente

De seguida, lê a pág. 89 e responde às questões:
3.1 Quais eram os dois tipos de rotas que uniam Roma ao império?
3.2 Em meados do séc. I qual era aproximadamente a população de Roma?
3.3 Dá um exemplo de uma construção pública indispensável ao bem-estar dos romanos e referida no texto.
3.4 O que era o fórum?
3.5 Quem eram Rómulo e Remo?
4. Com base no texto da pág. 91, indica:
4.1Qual a magistratura romana mais elevada.
4.2 Quais as duas magistraturas do povo.
4.3 Quais as funções do senado?
4.4 De acordo com Suetónio, quais as alterações que Octávio Augusto introduziu no Senado?
5. Com base no texto da pág. 92 (3º parágrafo), responde à questão
5.1 De que modo o Senado ficou afectado pela criação do império e pelo poder do imperador?