A arte etrusca refere-se à arte da antiga civilização da Etrúria localizada na Itália central (actual Toscana) e que teve o seu apogeu artístico entre os século VIII e II a.C..
As origens deste povo, e consequentemente do estilo, remontam aos povos que habitavam a região (ou a partir dela se deslocaram) da Ásia menor durante a Idade do bronze e Idade do ferro, mas também outras culturas influenciaram a sua arte (por proximidade ou contacto comercial), como a grega, fenícia, egípcia, assíria e a oriental. Mas o seu aparente carácter helenistico simples (visto o seu florescimento coincidir com o período arcaico grego) esconde um estilo único e inovador de características muito próprias que viria a influenciar profundamente a arte romana e pela qual estaria já totalmente absorvido no século I a.C..
Até à actualidade muita da herança etrusca se foi perdendo e as peças e vestígios que hoje se conhecem podem dar apenas uma ideia parcial do que seria em plenitude a arte desta civilização. A maior parte do espólio etrusco advém de escavações arqueológicas em necrópoles (Cerveteri, Tarquinia, Populonia, Orvieto, Vetulonia, Norchia) trazendo à luz acima de tudo peças e construções de carácter religioso relacionadas com o culto funerário.
As origens deste povo, e consequentemente do estilo, remontam aos povos que habitavam a região (ou a partir dela se deslocaram) da Ásia menor durante a Idade do bronze e Idade do ferro, mas também outras culturas influenciaram a sua arte (por proximidade ou contacto comercial), como a grega, fenícia, egípcia, assíria e a oriental. Mas o seu aparente carácter helenistico simples (visto o seu florescimento coincidir com o período arcaico grego) esconde um estilo único e inovador de características muito próprias que viria a influenciar profundamente a arte romana e pela qual estaria já totalmente absorvido no século I a.C..
Até à actualidade muita da herança etrusca se foi perdendo e as peças e vestígios que hoje se conhecem podem dar apenas uma ideia parcial do que seria em plenitude a arte desta civilização. A maior parte do espólio etrusco advém de escavações arqueológicas em necrópoles (Cerveteri, Tarquinia, Populonia, Orvieto, Vetulonia, Norchia) trazendo à luz acima de tudo peças e construções de carácter religioso relacionadas com o culto funerário.
De um modo geral pode-se afirmar que os artistas etruscos eram artesãos de grande habilidade. Executavam peças (estatuária, vasos, espelhos, caixas, etc) de grande qualidade e maestria em terracota, barro, bronze e metal, desenvolviam também peças de joalharia (em ouro, prata e marfim) e uma cerâmica negra (designada Bucchero).
Escavações efectuadas em tumbas subterrâneas revelaram urnas de barro (onde se colocavam os restos mortais) com elementos escultóricos representando elementos anatómicos do falecido (p. ex. tampa em forma de cabeça); bustos (que poderão ter estado na origem dos bustos romanos); esculturas e relevos em sarcófagos onde, numa fase posterior, figuras humanas em tamanho real surgem reclinadas sobre a tampa como se de um leito se tratasse (jacente). Mas aqui, em oposição à escultura grega em pedra, a escultura etrusca toma forma em materiais mais brandos que possibilitam uma modulação mais elástica, fluida e arredondada incutindo nas figuras uma natural espontaneidade.
As câmaras funerárias, que retratam o interior de uma habitação, são de tecto em abóbada ou falsa cúpula e são revestidas de pinturas murais (frescos) retratando cenas mitológicas, do quotidiano e rituais funerários de demarcado carácter bi-dimensional, estilizado (formas delineadas a negro), mas de cores vivas e atmosfera jovial. Numa fase posterior, esta atitude de festividade perante a morte sofre alterações, possivelmente pela influência da arte grega do período clássico, e as figuras (onde passam a integrar também os demónios da morte) ganham uma nova atitude pensativa e de incerteza perante o final da vida.
As câmaras funerárias, que retratam o interior de uma habitação, são de tecto em abóbada ou falsa cúpula e são revestidas de pinturas murais (frescos) retratando cenas mitológicas, do quotidiano e rituais funerários de demarcado carácter bi-dimensional, estilizado (formas delineadas a negro), mas de cores vivas e atmosfera jovial. Numa fase posterior, esta atitude de festividade perante a morte sofre alterações, possivelmente pela influência da arte grega do período clássico, e as figuras (onde passam a integrar também os demónios da morte) ganham uma nova atitude pensativa e de incerteza perante o final da vida.
Além de uma grande variedade de artes decorativas os etruscos desenvolveram também a construção arquitectónica da qual muito pouco sobreviveu. Modelos à escala permitem ter uma ideia do templo religioso (com base de pedra, estrutura de madeira e revestimento em barro na arquitrave e beirais) que em grande parte se assemelharia ao grego simples, mas sem a sua elegância: pelo lado sul e subindo os degraus do podium ganhava-se acesso a um pórtico com duas filas de quatro colunas cada e consequentemente à cella no seu interior.
Construiram também palácios, edifícios públicos, aquedutos, pontes, esgotos, muralhas defensivas e desenvolveram projectos de urbanismo onde a cidade se articulava a partir de um centro resultado da intersecção das duas vias principais (cardo, sentido norte-sul e decumanos, sentido este-oeste).
Também importante de referir é a utilização do arco de volta-perfeita (semi-círculo) a novas tipologias que não sejam as de carácter puramente utilitário, como já tinha acontecido anteriormente na Mesopotâmia, Egipto e naturalmente na Grécia, como em túmulos, outras estruturas subterrâneas ou portas de cidades. Agora, pela primeira vez, o arco surge inserido no vocabulário das ordens arquitectónicas gregas.
Construiram também palácios, edifícios públicos, aquedutos, pontes, esgotos, muralhas defensivas e desenvolveram projectos de urbanismo onde a cidade se articulava a partir de um centro resultado da intersecção das duas vias principais (cardo, sentido norte-sul e decumanos, sentido este-oeste).
Também importante de referir é a utilização do arco de volta-perfeita (semi-círculo) a novas tipologias que não sejam as de carácter puramente utilitário, como já tinha acontecido anteriormente na Mesopotâmia, Egipto e naturalmente na Grécia, como em túmulos, outras estruturas subterrâneas ou portas de cidades. Agora, pela primeira vez, o arco surge inserido no vocabulário das ordens arquitectónicas gregas.
Linha temporal
800-650 a.C.: cunho oriental. Devido às trocas culturais entre as civilizações do Mediterrâneo, especialmente a civilização grega, a arte etrusca era semelhante à arte grega.
650-500 a.C.: influência jónica e coríntia. Alto desenvolvimento da pintura.
500-300 a.C.: apogeu; ainda demarcada influência grega. Devido às turbulências internas, a arte se reduz.
300-100 a.C.: fase tardia; absorção romana.
800-650 a.C.: cunho oriental. Devido às trocas culturais entre as civilizações do Mediterrâneo, especialmente a civilização grega, a arte etrusca era semelhante à arte grega.
650-500 a.C.: influência jónica e coríntia. Alto desenvolvimento da pintura.
500-300 a.C.: apogeu; ainda demarcada influência grega. Devido às turbulências internas, a arte se reduz.
300-100 a.C.: fase tardia; absorção romana.
Extraído de: Wikipédia.
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