A Basílica de São Pedro (em italiano: San Pietro in Vaticano) é uma grande basílica na Cidade do Vaticano, em Roma. Cobre uma área de 23000 m² e pode albergar mais de 60 mil pessoas. A construção começou em 1506 e terminou em 1626 sendo parcialmente erguida com dinheiro angariado pela venda de indulgências (ver Papa Leão X). O edifício atual, com estrutura renascentista e barroca, foi erguido sobre outro edifício levantado por ordem do imperador Constantino em (319)sobre o túmulo do apóstolo São Pedro, como memorial. A escolha do sítio e a inclusão do túmulo não só exigiu que o edifício fosse orientado para oeste, mas também que a necrópole antiga fosse aterrada, sendo construídas muralhas de suporte para criar uma enorme base que servisse como alicerce. Na plataforma, construiu-se então a basílica, com nave central e quatro naves laterais, ricamente adornada com afrescos e mosaicos e um grande átrio dianteiro, com colunas. Muitas vezes alterado e restaurado, o edifício de Constantino, conhecido como velha igreja de São Pedro, sobreviveu até o início do século XVI. No pontificado de Júlio II (1503 a 1513) decidiu-se afinal derrubar a igreja velha e em 18 de abril de 1506 Bramante recebeu o encargo de desenhar a nova. Seus planos eram de um edifício centralmente planificado, com um domo colocado sobre o centro de uma cruz grega (com braços de idêntico tamanho), forma que correspondia aos ideais da Renascença por copiar a de um mausoléu da antiguidade.
Um século mais tarde o edifício ainda não estava completado. A Bramante sucederam, como arquitetos, Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III (pontificado de 1534-1549) em 1546 entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, aos 72 anos, deixou-se fascinar pela cúpula, concentrando nela os seus esforços, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte em 1564. O zimbório é visível de toda a cidade de Roma, dominando seus céus. Tem diâmetro de 42 m, ligeiramente menor ao domo do Panteão, mas é mais imponente por ser muito mais alto, com 132,5 m. Graças a seus planos e a um modelo em madeira, por seu sucessor Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo com ligeiras modificações, apenas. O modelo segue o da famosa cúpula que Brunelleschi ergueu na catedral de Florença e cria impressão de grande imponência. A diferença é que, ao contrário do que Michelangelo planejou, não se trata de uma cúpula semicircular mas afunilada, criando um movimento de impulso para cima até culminar na lanterna cujas janelas, inseridas em fendas entre duas colunas, deixam a luz inundar o interior. Terminada em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura ocidental. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na basílica. Mudanças na liturgia, introduzidas pelo Concílio de Trento, fizeram necessárias outras mudanças sob o pontificado do Papa Paulo V (1605 a 1621), que encarregou Carlo Maderno de aumentar para o leste o edifício, aumentando a nave e criando assim uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. O Papa Urbano VIII dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, precisamente 1.300 anos depois da data em que a primeira basílica fora dedicada. Em 1629, Gian Lorenzo Bernini, agora o arquiteto principal, começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde Bernini redesenharia a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edifícios em um conjunto harmonioso.
Um século mais tarde o edifício ainda não estava completado. A Bramante sucederam, como arquitetos, Rafael, Fra Giocondo, Giuliano da Sangallo, Baldassare Peruzzi, Antonio da Sangallo. O Papa Paulo III (pontificado de 1534-1549) em 1546 entregou a direção dos trabalhos a Michelangelo. Este, aos 72 anos, deixou-se fascinar pela cúpula, concentrando nela os seus esforços, mas não conseguiu completá-lo antes de sua morte em 1564. O zimbório é visível de toda a cidade de Roma, dominando seus céus. Tem diâmetro de 42 m, ligeiramente menor ao domo do Panteão, mas é mais imponente por ser muito mais alto, com 132,5 m. Graças a seus planos e a um modelo em madeira, por seu sucessor Giacomo della Porta foi capaz de terminá-lo com ligeiras modificações, apenas. O modelo segue o da famosa cúpula que Brunelleschi ergueu na catedral de Florença e cria impressão de grande imponência. A diferença é que, ao contrário do que Michelangelo planejou, não se trata de uma cúpula semicircular mas afunilada, criando um movimento de impulso para cima até culminar na lanterna cujas janelas, inseridas em fendas entre duas colunas, deixam a luz inundar o interior. Terminada em 1590, ainda é uma das maravilhas da arquitetura ocidental. Vignola, Pirro Ligorio, Giacomo della Porta continuaram os trabalhos na basílica. Mudanças na liturgia, introduzidas pelo Concílio de Trento, fizeram necessárias outras mudanças sob o pontificado do Papa Paulo V (1605 a 1621), que encarregou Carlo Maderno de aumentar para o leste o edifício, aumentando a nave e criando assim uma cruz latina. Completou também em 1614 a famosa fachada. O Papa Urbano VIII dedicou a nova igreja em 18 de novembro de 1626, precisamente 1.300 anos depois da data em que a primeira basílica fora dedicada. Em 1629, Gian Lorenzo Bernini, agora o arquiteto principal, começou a construir as torres sineiras na fachada, que ruiram por deficiências estruturais. Trinta anos mais tarde Bernini redesenharia a Praça de São Pedro, mudando alguns aspectos do domo de Michelangelo e, sobretudo, unificando todos os edifícios em um conjunto harmonioso.
Extraído de: Wikipédia.
Links úteis relativos a este assunto:
http://www.meucat.com/maps/geramap.php?dyn=s&lat=41.902181&lon=12.455664&zoom=17&tit=Praca+Sao+Pedro+-+Vaticano
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