terça-feira, 9 de setembro de 2008

AVALIANDO A ARTE: ARTE E QUOTIDIANO

Se perguntarmos ao mais comum dos mortais o que é a arte e onde se encontra, ele é bem capaz de não saber responder. Estará na igreja, onde reza aos domingos? Estará no jardim municipal? Estará na réplica em plástico da Vénus de Milo que a sua mulher comprou em promoção no hipermercado? Estará na música (que para si é) barulhenta que o seu filho ouve? Estará nos museus que nunca visitou? Ou no castelo de S. Jorge, onde a sua prima deu o copo de água? Ou estará nos passos de dança que a sua filha treina todas as terças-feiras à hora de almoço? Ou, será possível, estará nos pedregulhos que os arquólogos andam a desenterrar nas traseiras da igreja paroquial?

O mais angustiante de tudo é que o mais comum dos cidadãos poderá desconhecer que a arte poderá estar no seu cantar no duche, nos desenhos que os filhos fizeram ou na cafeteira onde serve o café de todas as manhãs...

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