Esquerda - Museu do Louvre (Paris) com a sua impressionante e simbólica priâmide de vidro, que acolhe os visitantes. Se tens curiosidade, acede ao sítio do Museu do Louvre; é bastante pedagógico e divertido:
Direita - Museu Nacional de Arte Antiga, Lisboa, que recebe um espólio principalmente de pintura. Acede ao seu sítio: http://www.mnarteantiga-ipmuseus.pt/
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Quando alguém quer ver arte, dirige-se geralmente a uma galeria ou a um museu. Parece uma actividade simples, mas de facto não é. Nem sempre existiram museus, pelo menos como os entendemos actualmente. Até sensivelmente ao séc. XVIII, a Igreja, a Coroa e os grandes (nobres e burgueses) eram detentores de enorme e valiosas colecções de arte, tesouros e raridades arqueológicas que decoravam as suas igrejas, mosteiros, palácios e gabinetes particulares. Com o surgimento do liberalismo no séc. XIX, muitas colecções de famílias reais, por decisão dos próprios monarcas e príncipes ou por decisão dos parlamentos, passaram a constituir acervos públicos. O famoso Museu do Louvre, em Paris, tornou-se museu na república francesa em 1793 e muitos outros edifícios de destaque na Europa receberam esse destino.
Em Portugal, a extinção das ordens religisoas nos princípios do séc. XIX após a revolução liberal de 1820 fez com que muitos dos bens da Igreja passassem para as mãos do estado e de particulares, constituindo, hoje em dia, um dos mais ricos espólios artísticos nacionais. Foi então que os governos abriram ao público em geral as vastas colecções de arte, até à data apenas uma regalia dos mais privilegiados. Actualmente, para além dos grandes museus nacionais, que reúnem colecções ímpares de valor cultural à escala internacional, muitos outros museus abrem por iniciativa camarária ou de particulares e de fundações. Algumas destas colecções foram disponibilizadas por grandes colecionadores e mecenas. Estas fundações adquiriram um rápido e activo papel cultural e educativo junto das populações, tendo uma projecção internacional evidente graças ao intercâmbio de colecções, às actividades científicas e às bolsas de estudo concedidas a artistas e académicos.
A primeira função de um museu de arte é a de conservar e expôr obras para apreciação e educação do público em geral. Obviamente, esta segunda função criou uma panóplia de serviços edcuativos que actuam especialmente junto das escolas e do público mais juvenil, incluindo ateliês didácticos. Também organizam palestras, exposições temporárias e outros eventos como espectáculos.
Para além dos museus de arte existem os museus arqueológicos, científicos, culturais e históricos.
Ir ao museu é mais do que procurar cultura: é reconhecer a importância da nossa identidade colectiva!
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